A solidez e história das paredes de pedra coradas pelo tempo foram a base perfeita para o crescimento do projecto de Santa Cristina. O enquadramento da casa, moldada numa colina verde e sobranceira à quinta de Santa Cristina, permitiam a criação de um espaço simultaneamente de contemplação e de introspecção. A envolvência permitia um contacto estreito com a Natureza e com as tradições rurais, ideais para um passeio revigorante, uma leitura relaxante ou, simplesmente, a base de descanso para quem desejasse usufruir de toda a oferta desta bela região. Era imperativo partilhar este espaço tão nobre, tão pleno de raízes portuguesas nortenhas e dar a conhecer este cantinho tão pitoresco – assim nasceu a Casa de Campo de Santa Cristina.
O principal desafio da reconstrução consistiu em moldar a casa de grossas paredes frias às necessidades de conforto e bem-estar modernas. Concomitantemente, essa transformação não poderia retirar identidade à traça original, de forma a não se perder a riqueza arquitectónica herdada. Adicionado a isto, era imperativo que todo o projecto assentasse numa ideologia de sustentabilidade e respeito pelo ecossistema envolvente.
Os conceitos de sustentabilidade estiveram presentes desde o início, tanto na concepção do projecto de arquitectura, como na fase de construção.
A primeira intenção foi a de aproveitar ao máximo as existências dentro da sua capacidade de adaptação ao novo programa. Neste caso, o edifício existente é reutilizado, concretamente a sua envolvente, mantendo todos os elementos que estavam em boas condições e reparando aqueles que apresentavam ligeiras imperfeições. Para a construção de elementos novos foram priorizados materiais locais, tais como pedra e materiais orgânicos e de baixo impacto, como madeira e a cortiça.
Quanto ao comportamento térmico do edifício, seguiu-se uma metodologia semelhante à usada para os materiais - Reduzir ao máximo as necessidades. Foi necessário um esforço para melhorar as condições internas, reduzindo as necessidades de energia de forma passiva. Para isso, decidiu-se isolar significativamente toda a envolvente térmica opaca assim como melhorar as prestações térmicas de janelas e portas, conseguindo reduzir as perdas térmicas. Procurou-se também melhorar as condições de iluminação natural, acrescentando novas janelas, incorporando superfície envidraçada nas portas e usando cores claras na pintura de interiores.
Uma vez reduzidas as necessidades térmicas, propuseram-se sistemas de aportação de energias renováveis – painéis solares térmicos para produzir água quente sanitária; um recuperador de calor a lenha colocado estrategicamente no centro do edifício entre a cozinha e a sala, alem disso este elemento está ligado ao sistema de aquecimento do edifício, aquecendo a água que circula pelos radiadores de toda a casa.
Por último, mas não menos importante, foi a eleição de um construtor local, que conhece os métodos de construção tradicional local, conhecedor na arte de construir em pedra e madeira. A escolha uma equipa local traz a vantagem do conhecimento, a perpetuação de técnicas tradicionais, bem como estímulo para uma economia de pequena escala.
Uma casa torna-se um espaço agradável e completo quando nela está tudo o que necessitamos, assim como nela estamos bem independentemente do que se passar no seu exterior. Santa Cristina é, nessa base, uma casa completa e agradável. O isolamento térmico e acústico cuidado, aliado à conjuntura de luz e disposição espacial interior, permitem-nos encontrar paz e bem-estar em qualquer divisão. Se o frio apertar – como é comum nesta região, no inverno – o sistema de aquecimento permite-nos aquele privilégio de dormir confortavelmente ou usufruirmos de uma leitura aprazível frente à lareira da sala. Quando o calor insiste – também perfeitamente possível nesta região – as paredes de granito permitem-nos encontrar a frescura desejada para saborear uma jarrinha de vinho verde destas paragens.
Independentemente das preferências de cada hóspede, Santa Cristina oferece mais-valias a qualquer plano: saia cedo, desfrute da Rota do Românico e das riquezas do Douro e regresse à Casa de Campo para um revigorante banho de imersão e um serão com filme frente à lareira; ou durma até tarde, dê um passeio curto pela quinta de Santa Cristina e fique no jardim a ler um livro e ouvir o chilrear dos pássaros; se procurar inspiração para trabalhar ou escrever, usufrua de qualquer espaço da casa para ligar o seu computador ao mundo e fazer a sua obra em sossego; se preferir socializar, venha com os seus amigos e passe tardes inteiras a conviver na adega ou na ampla cozinha, enquanto saboreia o assado saído do forno a lenha que está ao seu dispor.
Santa Cristina tem tudo, seja o que for que procura. Isso é conforto.
O peso da história centenária desta Casa é perfeitamente sustentado nas paredes de granito, tão nobre quanto bruto, e perfeitamente emoldurado pelo calor e beleza da madeira, disposta em soalhos brilhantes ou tectos aconchegantes. O frio e cinzento das paredes de pedra são inteligentemente contrapostos, aqui e ali, com o conforto de paredes falsas ou o branco brilhante da tinta, mas a imponência de toneladas de granito graciosamente dispostas pela arte antiga surge impressionante a cada olhar, em cada canto.
A tradição rural portuguesa, de gentes nortenhas do campo e produtores de vinho, ainda se respira em cada divisão, sobretudo no enorme lagar de granito da adega ou no típico forno de lenha, totalmente construído em pedra, presente na cozinha. Dois dos quartos foram também recuperados a partir de antigos currais de animais domésticos, encimadas por um palheiro no sótão, tão típicas em casas de agricultores. Os típicos muros de pedra antigos, que delimitavam as casas privadas dos caminhos rurais, ainda estão em todo o espaço envolvente, junto aos velhos caminhos de pedra, lembrando tempos de carros de bois e histórias de almocreves.
A Casa de Campo de Santa Cristina oferece 3 suites completas (quartos duplos ou singulares), com todas as comodidades e privacidade necessárias ao seu bem-estar. Como complemento, pode usufruir de três espaços de utilização comum: a enorme cozinha, com todos os equipamentos à sua disposição, onde pode cozinhar e usufruir das suas refeições; a adega, destinada a espaço de convívio e lazer; e a sala, equipada com televisão por satélite, pequena biblioteca e espaço para a sua imaginação. A adicionar a esta oferta, utilize internet no seu computador, tablet ou smartphone em qualquer divisão.
Usufrua, divirta-se, descanse, passeie, contemple. Tentamos dar-lhe tudo o que precisa para o fazer em pleno.